Um pouco mais sobre mim:
Durante minha formação acadêmica, tive a oportunidade de mergulhar em experiências práticas valiosas. Inicialmente, estagiei no setor de RH por um semestre, uma vivência que, embora tenha ampliado minha perspectiva, fez-me perceber que meu verdadeiro chamado estava em outra direção. Em seguida, dediquei dois anos ao estágio sob a supervisão de uma renomada Psicóloga e Sexóloga. Durante esse tempo, conduzi diversas triagens e anamneses, realizei atendimentos individuais e coletivos e tive o privilégio de facilitar psicoterapias de grupo. Foi nesse ínterim que descobri e desenvolvi minha paixão pela psicologia clínica e sexoterapia.
Academicamente, sempre estive engajado em pesquisas voltadas para a sexualidade, orientação sexual e questões de gênero. No que diz respeito à minha formação contínua, conclui minha formação clínica em psicoterapia com ênfase na Abordagem Centrada na Pessoa pelo respeitado Centro de Psicologia Humanista de Brasília (CPHB). Adicionalmente, atualmente ingressei no programa de Mestrado em Saúde Mental, Clínica e Avaliação Psicológica no CEUB, marcando o segundo semestre de 2023 como um ponto de inflexão em minha trajetória acadêmica.
Abordagem
Psicoterapia individual, casal e em grupo, a partir de um olhar Humanista da Abordagem Centrada na Pessoa, com foco em jovens adultos, adultos e idosos. Acima de tudo, atendendo pessoas 💖
A Abordagem Centrada na Pessoa (ACP) é uma abordagem terapêutica que enfatiza a importância da relação entre o terapeuta e o cliente como um processo colaborativo e empático de autoexploração. O processo psicoterapêutico na ACP é centrado no cliente, com o terapeuta atuando como um facilitador e não como um especialista em solução de problemas.
O processo terapêutico começa com a criação de um ambiente terapêutico seguro e acolhedor, onde o cliente se sente à vontade para explorar seus sentimentos, pensamentos e experiências. O terapeuta utiliza habilidades de empatia, aceitação incondicional e congruência para criar um ambiente que favoreça a confiança e compreensão. O terapeuta ajuda o cliente a identificar seus sentimentos e a compreender suas próprias experiências e interpretações pessoais dos eventos.
A ACP enfatiza a importância da compreensão subjetiva da experiência do cliente, sem julgamentos ou interpretações pré-concebidas. O terapeuta ajuda o cliente a explorar seus próprios valores, crenças e objetivos pessoais, incentivando-o a tomar suas próprias decisões e a agir de acordo com suas próprias convicções. O processo terapêutico é, portanto, centrado no cliente e na sua capacidade de autoexploração e autoconhecimento. Em suma, o processo psicoterapêutico na abordagem centrada na pessoa é um processo colaborativo, centrado no cliente e baseado na empatia, na aceitação incondicional e na congruência do terapeuta.
Atuar centrado na pessoa exige dedicação em três principais dimensões: a dimensão teórico-técnica, a dimensão pessoal e a dimensão relacional. A dimensão teórico-técnica diz respeito ao conhecimento e domínio das atitudes facilitadoras e como estas repercutem no cliente e no conhecimento das fases de um processo psicoterápico.
A dimensão pessoal diz respeito ao autoconhecimento, conhecer suas habilidades, limites, reconhecer o que no outro lhe move, seus gostos, preconceitos e aprender a confiar na sua capacidade de autodeterminação. Diz sobre reconhecer o outro como diretor de sua própria vida, não exercendo juízo de valor sobre as escolhas, pensamentos ou vontades do cliente, criando uma relação de igualdade. Por fim, a dimensão relacional trata sobre estar com o outro de maneira genuína, transparente e incondicional, simultaneamente; em mesmo tempo e espaço ocorre a relação com o outro, sendo terapêutica ou não, onde há o encontro entre duas tendências atualizantes, a do terapeuta e a do cliente.
Portanto, ser um psicólogo centrado na pessoa vai além da teoria e filosofia por si só, mais que isso é o desenvolvimento de atitudes pessoais que se tornam parte de si.